segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

De regresso

Pareço agora alguém que volta de férias, mas não é o caso. Pareço também alguém que fez uma viagem longa e que voltou à sua vidinha. Também não é disso que se trata. Ou ainda um emigrante que já não vem à terra natal há um ano, mas nem sou isso, nem esta é a minha terra natal. Digamos antes que é a terra onde passei mais tempo até agora. Talvez não o seja por muito tempo, ou talvez o seja. O futuro ainda está ao virar do segundo e não o deixará de estar nem que se faça greve ou se faça uma revolução com ou sem sangue. Isso só mudaria caso se fizesse alguma mudança linguística no nosso português. Enquanto isso não acontecer, o futuro será como uma semi-recta com limite à esquerda (convencionou-se ser da esquerda para a direita a contagem do tempo) do presente sabendo-se de antemão que o presente não existe mais do que um instante. O passado, esse é o inverso do futuro, exceptuando o presente. Não se tirem porém ilações imediatas quanto ao que deveria ser o futuro em contraposição com o passado. Claro que alguns aspectos passados não são passiveis de repetição, outros não convêm que se repitam e outros até não teriam a mesma sequência lógica, caso fossem repetidos. Mas outros, logicamente, seriam a opção acertada para o futuro. Saber quais, isso depende de cada um e dos objectivos e planos traçados para si.
Como é de reparar, eu divago demasiado e, por isso, perco-me nos assuntos. Aquilo que queria dizer era apenas que estou de regresso às crónicas, mas claro, é só quando tiver tempo. Penso que é compreensível.
Outra coisa, a força está onde menos se espera. Eu por vezes até fico admirado com algumas forças e paciência que possuo. O importante é aplicar racionalmente essa força e é aí que reside a dificuldade, por vezes. E é isso.

Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...