sábado, 10 de agosto de 2013

Empreender rima com compreender

Em vez de estares aí sentado devias fazer isto e aquilo, ouve-se muito dizer. Na verdade muitas das vezes quem nos diz estas coisas também não é exemplo nenhum pois na sua vida quotidiana não se vê qualquer actividade que se possa dizer de si relevante para esta ou aquela situação que de facto se quer que se mude. Tudo bem que para mudar uma situação é necessário levantar o rabo da cadeira e não ficar à espera que as coisas venham ter connosco, tirando aquelas coisas em que não é necessário levantar o rabo para fazer alguma coisa, mas também é verdade que agir sem ter planos bem definidos para se fazer melhor é pior muitas das vezes. "Mais valia estares quieto que ganhavas o mesmo..." e " Está quieto que já fazes muito" são por vezes as melhores opções e sabe-se bem que o saber popular muitas das vezes está certo. Para se conseguir algo é preciso planos, mas também é necessário recursos, recursos estes que, muitas das vezes, não são assim tão facilmente acessíveis. Assim, há génios que nunca vão a lado nenhum nos seus planos geniais, (juro que não é ironia, infelizmente) e tudo isto porque lhes faltam os recursos para porem em prática os seus planos maravilhosos. Há ainda outro factor que faz com que não se consigam os resultados desejados, mesmo tendo bons projectos e recursos, que é a oportunidade. Falo da oportunidade relacionada com o tempo exacto para pôr em prática o que se planeou. Um exemplo muito prático deste factor, como podia ser outro exemplo qualquer, pode ser dado pela altura em que se vai à praia. Pode-se muito bem ir fazer praia com chuva e não vejo mal nenhum nisso, mas o mais provável é não se obter o bronze desejado (não confundir com o metal). Fazem-se os planos, gastam-se os recursos, mas não se obtém o pretendido. Ora a meu ver, sem algum destes factores acima referidos, não se consegue nada. E isto é em tudo! Até nas coisas mais impensáveis. Eu não queria que ninguém pensasse nisto quando fosse ao WC, mas se tiver de ser, paciência. Tive uma ideia, um recurso, uma oportunidade, mas o público-alvo (factor independente, mas também importante) não usou da forma correcta o concretizado. Mas espero que consiga concretizar...

Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...