Amanhã, mais do mesmo. Estaremos perante novas eleições para a Assembleia da República e, acreditem ou não, não iremos escolher o primeiro ministro de Portugal nem sequer o governo do mesmo. Nunca foi assim e não ia ser agora, que não houve nenhuma alteração ao sistema eleitoral, que isso iria mudar. Trata-se portanto de eleger os deputados que irão representar cada uma das pessoas do país, mas cada cidadão só pode eleger no distrito ao qual o seu círculo eleitoral pertence. Está cada eleitor assim vedado a apenas uns quantos indivíduos que pode conhecer ou até não, sendo esta última hipótese um pouco lamentável, não por culpa de quem deve escolher, mas antes por lacuna do que precisa do tão carecido voto.
Ainda atónitos do que falei acima e sem terem apanhado nenhuma das palavras seguintes, eu explico teoricamente, pois na prática não posso fazê-lo caso me apeteça exemplificar concretamente as situações. Ora, imaginemos que um partido, a nível nacional, obtém uma maioria clara segundo a qual não seria preciso fazer aliança pós-eleitoral alguma, mas que em determinado distrito, no qual o seu "cabeça de lista" e dirigente do partido (não necessariamente) se candidata, não consegue eleger um único deputado. Esse tal candidato não pode pertencer à Assembleia da República e, por conseguinte, não tem legitimidade para pertencer ao futuro governo, muito menos para ser o primeiro ministro. Isto porque apenas se elegem os deputados. O partido ou partidos que têm maior representação parlamentar é que depois irão formar um governo (não tão linearmente, mas nesta linha) e depois disto é que esse governo toma assento parlamentar, tal como o presidente da Assembleia e respectivos secretários.
Posto isto, amanhã cada um saiba que estará a votar para eleger 216 pessoas e não 15 ou 20, fazendo isto alguma diferença.
Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...
Ainda atónitos do que falei acima e sem terem apanhado nenhuma das palavras seguintes, eu explico teoricamente, pois na prática não posso fazê-lo caso me apeteça exemplificar concretamente as situações. Ora, imaginemos que um partido, a nível nacional, obtém uma maioria clara segundo a qual não seria preciso fazer aliança pós-eleitoral alguma, mas que em determinado distrito, no qual o seu "cabeça de lista" e dirigente do partido (não necessariamente) se candidata, não consegue eleger um único deputado. Esse tal candidato não pode pertencer à Assembleia da República e, por conseguinte, não tem legitimidade para pertencer ao futuro governo, muito menos para ser o primeiro ministro. Isto porque apenas se elegem os deputados. O partido ou partidos que têm maior representação parlamentar é que depois irão formar um governo (não tão linearmente, mas nesta linha) e depois disto é que esse governo toma assento parlamentar, tal como o presidente da Assembleia e respectivos secretários.
Posto isto, amanhã cada um saiba que estará a votar para eleger 216 pessoas e não 15 ou 20, fazendo isto alguma diferença.
Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...