quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Queiroz vai de certeza absoluta ao Mundial da África do Sul... excepto se não for...

Fontes muito próximas de Carlos Queirós confirmam. O seleccionador português está batidinho na África do Sul. Isto porquê? Porque é natural de lá e, muito provavelmente, tem vontade de lá voltar de vez em quando para relembrar as suas raízes. A dúvida que ainda persiste é se leva vinte e dois tipos com ele, equipa técnica e médica e auxiliares de vestuário. E também se será no próximo Verão. E ainda se estes dois factores se conjugarão. Ora para que isto aconteça, terá de a Selecção AA portuguesa obter algo do jogo de hoje frente à congénere da Bósnia e Herzegovina. Claro que não se trata apenas da Bósnia. O tramado disto é ser a Bósnia e Herzegovina. (Lógico que isto é só para alertar a comunicação social de um erro crasso que passa facilmente despercebido. Também se falava apenas em Sérvia e não em Sérvia e Montenegro. Vê-se agora que são dois países distintos. Quatro, aliás. Não, cinco. Sérvia, Montenegro, Albânia, F.Y.R. Macedónia e Kosovo. Duvido que o Kosovo já seja legalmente um país, mas enfim.) A juntar à festa na Bósnia e Herzegovina, está o palco do jogo. O estádio é relativamente degradado e de dimensões relativamente reduzidas. O campo, esse está bem preparado para a sementeira das batatas. A dificuldade está em esta ser em Março e não em Novembro. Fora isto, está perfeito! Acredito que uma enxada nas mãos de alguns dos seleccionados lhes iria fazer maravilhas. Tira peneiras, traz humildade, obriga a dar o litro e daria sempre material para revistas cor-de-rosa e não só. Voltando ao assunto da África do Sul, ou melhor, do play-off da UEFA de qualificação para o Campeonato Mundial de Futebol da FIFA de 2010, que se irá realizar na África do Sul, a selecção portuguesa tem muitas hipóteses de se qualificar, mas o problema não está aí. O problema está em haver hipóteses de não se qualificar. Estas já se deveriam ter esgotado. Mas convenhamos, Portugal e a sua selecção não são os mesmos sem um sofrimento até às últimas. "In Portugal the extra time is the best part of the game!" Digamos que é o fado luso...

Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...

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