quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Férias ou impossibilidade mesmo

As minhas opiniões também merecem férias, mas não é por isso que as coisas a dizer não têm sido ditas. O amadurecimento da vida neste mês passado é que me limitou a não dizer o que penso. Vontade não falta, mas acontece não ter possibilidade de o partilhar por não se ter meios disponíveis na altura em que estes estão a ocupar a mente. Trabalha-se nove horas e dorme-se sete. As restantes oito são para: viajar de e até casa, logo menos meia hora; comer, menos duas horas; namorar, menos quatro horas; cuidar da higiene, menos meia hora. Sobra apenas uma hora para executar as necessidades, olhar para o balão e, claro, vir postar algo. Se me equivoquei nos cálculos e só agora repararam apenas porque eu disse, lamento, mas não padecem de sobre-dotação mental. É triste, mas acontece. Se acontece aos melhores, não há-de acontecer aos piores, pergunto-me. Por isso é que a impossibilidade mesmo é algo que está um nível acima e que a um ser comum é imperceptível. Eu sei que este post vai parecer muito estranho, insano até, mas eu tinha de escrever e escrever sobre coisas à deriva também é interessante. Pelo menos faz mexer os dedos. Ao menos isso.

Lá está! Isto sou eu que não percebo nada disto...


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